quarta-feira, 3 de junho de 2009

Post | Curso Livre de Branding na Belas Artes

O Centro Universitário Belas Artes está com inscrições abertas para o Curso Livre de Branding.

Com carga horária total de 24hs, o curso visa preparar os profissionais com o conhecimento e as ferramentas mais recentes da gestão de marcas, das inovações do design estratégico e do brand design para atuação no mercado.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 19hs às 22hs, com início no dia 06 de julho.

Para maiores informações clique aqui.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Notícia | Empresas ativam marcas no Ironman

Mais de 30 companhias marcaram presença no centro de exposições do evento em Florianópolis
(por André Lucena)

Realizado em Florianópolis, no último domingo, 1, o Ironman Brasil 2009 - maior prova de triatlo da América Latina - contou com a ativação de diversas empresas. Além dos copatrocinadores Avon e Saucony, marcas de suplementos alimentares, energéticos, bicicletas, equipamentos e vestimentas de alta performance, marcaram presença no centro de exposições do evento.

Na área externa do Expo Ironman 2009, pavilhão de 1,2 mil m² localizado nas proximidades da largada da prova, no bairro de Jurerê Internacional, a Saucony realizou um concurso cultural. Na ação da fabricante de tênis de corrida e artigos esportivos, os visitantes tinham que elaborar uma frase inspirada nos 'homens de ferro' e os mais criativos ganhavam brindes como tênis e mochilas. Além disso, os triatletas brasileiros patrocinados pela marca, Igor Amorelli e Fernanda Garcia, distribuíram autógrafos no estande.

Outra copatrocinadora, a Avon realizou uma amostragem da nova fragrância Avon Ironman dentro do pavilhão. A operadora de telefonia celular Oi, por sua vez, efetuou desbloqueio de aparelhos no seu lounge. Já o parque de diversões Beto Carrero World esteve no Expo Ironman com um box que vendia ingressos para o local. Marcas como Oakley, Power Bar, Fast Runner, Barcellos Sports, Kona Bikes, entre outras, expuseram seus produtos na Expo do evento.

Apoiadora do Ironman Brasil 2009 ao lado de Gatorade, Oi, Casan, Santa Constância, Fetrisc, Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, com o Fundesporte, Prefeitura de Florianópolis e Associação Brasileira de Esportes Endurance, a Red Bull assinou um dos principais camarotes da prova.

Carlos Galvão, diretor geral da Latin Sports, acredita que o momento econômico mundial faz com que as empresas procurem opções de visibilidade mais viáveis financeiramente. "Com a crise, pode sobrar espaço para eventos esportivos menores. São investimentos mais razoáveis, mas que ativam e fidelizam os clientes da mesma forma", acredita.

O diretor da empresa de marketing esportivo conta que a TV Latin, lançada no ano passado e hospedada no site da
Latin Sports, continua um sucesso entre os praticantes de modalidades esportivas. "Sem a menor divulgação temos a média de 3 mil acessos por mês. Nossa intenção é aprimorar a TV Latin e formatar uma identidade comercial para este canal de informação", pontua Galvão.

Com 3,8 quilômetros de natação, seguidos de 180 quilômetros de ciclismo e 42,1 quilômetros de corrida, o Ironman Brasil é a única seletiva da América Latina para a final do Mundial Ironman no Havaí (EUA).

O argentino Eduardo Sturla se tornou tricampeão da prova ao vencer a edição 2009 com o tempo de 8h13m38s, seguido pelo brasileiro Reinaldo Colucci (8h28m07s) e pelo checo Petr Vabrousek (8h37m17s). Pelo lado feminino, a americana Dede Griesbauer subiu ao lugar mais alto do pódio ao terminar a competição em 9h10m14s. A dinamarquesa Charlotte Kolters (9h18m31s) e a também americana Heather Gollnick (9h31m41s) ficaram na segunda e terceira colocação, respectivamente.

Ironman Social
Pelo segundo ano consecutivo, o Ironman Social Brasil, programa criado pela Latin Sports, leiloou as últimas 50 vagas da prova para participantes e doou o valor à APAE de Florianópolis. Nesta edição, o projeto superou os R$ 33,5 mil doados no ano passado com a arrecadação de R$ 42 mil. "Esta é a maneira de retribuirmos à sociedade de Santa Catarina pela maneira como nos acolhem todos os anos", exalta Carlos Galvão.

A Latin Sports, inclusive, foi escolhida em 2008 como "Empresa Cidadã" pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADBV). A premiação é concedida aos projetos de responsabilidade social criados por empresas e organizações locais ou desenvolvidas no estado catarinense.

[Meio e Mensagem - 02/06/09]

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Post | Marca: o importante é entendê-la

Para criar uma marca é necessário partir de vários fatores e ter bem definidos os objetivos a serem atingidos com ela. Mas para que isso aconteça, para que uma coisa leve a outra, a trajetória precisa, obrigatoriamente, passar por um ponto: o da identidade.

Que valores desejamos que a marca leve ao público? De que forma queremos que ele a perceba e/ou se identifique com ela? Qual é a essência que perpetuará no tempo, independentemente da campanha de propaganda e ou posicionamento em que se esteja trabalhando?

No artigo "A crise de identidade e a identidade das diversas marcas na crise", publicado hoje na Gazeta Mercantil, Marcelo Douek (diretor da Lukso Story & Strategy) passa por esse assunto. Ao conversar com amigos sobre um filme assistido, logo após a saída do cinema, ele começa a traçar um paralelo entre a percepção do espectador em relação aos personagens, e a percepção do consumidor em relação às marcas. Em ambos os casos, segundo ele, o importante é que se faça entender.

(clique na imagem para ler o texto)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Notícia | Africa institui vice-presidência de branding

Rômulo Pinheiro, ex-sócio da Thymus e da BrandAnalytics, foi contratado para ocupar o novo cargo
(por Alexandre Zaghi Lemos )

Desde o mês passado, a Africa passou a veicular uma nova campanha institucional que promete: "Em época de crise, pague um e leve dois". É uma referência ao mote "Uma agência de publicidade que faz branding. Uma agência de branding que faz publicidade".

Esse movimento de institucionalizar um conceito que alega estar em seu escopo desde o início levou à contratação de Rômulo Pinheiro, que tem dez anos de experiência como consultor em empresas como a Thymus, da qual foi sócio e diretor geral, e a BrandAnalytics, como sócio e diretor de estratégia. Seu currículo também registra uma passagem pela Leo Burnett como consultor de branding.

"Pretendo instituir uma metodologia e uma sistematização para algo que a agência vem fazendo intuitivamente. O branding não é uma função empresarial, mas sim uma abordagem de gestão", resume Pinheiro, que ocupará a recém-criada vice-presidência de branding, com atuação transversal - ou seja, a agência não está criando um novo departamento. Sua missão é capacitar as áreas já existentes a pensar e a trabalhar sob uma nova perspectiva, com condições de cumprir a promessa que a Africa faz em sua campanha institucional.

"A palavra branding confunde muita gente e é usada para caracterizar diversas iniciativas. Branding é uma disciplina em formação, que não desperta a devida preocupação das agências de publicidade. Acreditamos que o trabalho do atendimento, do planejamento, da mídia, da criação e da produção podem ser alavancados a partir do branding", afirma.

Seu trabalho será iniciado com a formalização do conceito de branding que a Africa pretende praticar e sua disseminação pela equipe, incluindo a realização de cursos internos. "Nosso objetivo é que a Africa faça uma entrega mais completa e que os clientes percebam que a agência tem uma linguagem de branding instalada, e que a usa como lente para interpretar a opinião dos diversos públicos com os quais se relaciona - como os próprios anunciantes, o público, os fornecedores, os investidores", sustenta Pinheiro.


[Meio e Mensagem - 25/05/09]

domingo, 24 de maio de 2009

Notícia | O poder da marca além do valor financeiro

Consultoria desenvolve índice para medir os impactos e as emoções que as marcas despertam no cliente
(Por Elisa Campos)

O valor de uma marca vai muito além de uma cifra financeira. Com esse entendimento, a consultoria Sart Dreamaker pretende revolucionar as avaliações feitas pelo mercado nesse campo. A empresa lançou o Índice de Conexão Humana da Marca (ICHM), uma nova maneira de medir o impacto desse ativo que leva em consideração a nossa resposta emocional às marcas. Para março, a Sart promete o lançamento do ranking das companhias mais influentes e conectadas com o consumidor.

“Existe o que chamamos de ‘gut feeling’ em relação a algumas marcas. É uma sensação, uma emoção, uma intuição em relação ao produto. O conceito de que os homens tomam decisões absolutamente racionais não é verdadeiro”, defende Gian Franco Rocchiccioli, CEO da Sart.

As emoções teriam um papel fundamental na escolha da marca de um produto. “Paramos de olhar o valor financeiro e passamos a buscar a essência do que dá valor à marca. Fomos estudar o ser humano para entender o que nos leva às escolhas que fazemos”, diz.

Atualmente, as marcas já são consideradas um ativo das empresas. Existem companhias especializadas em contabilizar financeiramente o quanto vale cada nome e fazer os famosos rankings divulgados ano a ano. No entanto, diferenças na metodologia fazem com que os resultados variem um pouco, como podemos ver nas listas divulgadas no ano passado.

(para continuar lendo, clique aqui)


[Época Negócios - 27/03/09]

sábado, 23 de maio de 2009

Filme | 1,99 - Um supermercado que vende palavras

O diretor Marcelo Masagão, de Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos, teve a idéia de fazer o filme '1,99 - Um Supermercado que Vende Palavras' depois de ler o livro No Logo, de Naomi Klein.


Nele, a autora faz uma análise de produtos que só precisam da marca para sobreviver: o produto em si e a produção não interessam, mas sim o slogan. A partir dessa idéia, Masagão bolou um supermercado totalmente branco, que só venderia palavras, ou seja, slogans, ou seja, fetiches.

Os três personagens principais do filme são a angústia, o desejo e a compulsão que temos pelo ato da compra. "O fetiche é nosso calcanhar de aquiles. O fulano pode estar passando fome, mas quando ele pensa em comida ele pensa não num feijão em abstrato, mas num determinado feijão com uma determinada quantidade de alho e sal, numa determinada pessoa que comia este feijão com ele, numa outra determinada pessoa que fazia feijão, ou seja o feijão nunca é abstrato, é o fejão mais o acumulado de memória que o fulano tem do feijão. É sempre um feijão cheio de fetiche.", explica o diretor.

"Este é o papel maravilhoso do fetiche: singularizar e ao mesmo tempo embaralhar nossa objetividade. Ele a todo momento embasa nossa capacidade de ver as coisas de forma cristalina", completa Masagão.

1,99 - Um Supermercado que Vende Palavras foi exibido no Festival do Rio 2003 com grande sucesso, sendo o segundo filme mais visto no evento.

[Postagem original em adorocinema.com]

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Post | Marca: a origem

Na intenção de começar o blog com um primeiro post 'perfeito' saímos em busca da orígem da palavra marca e chegamos ao texto abaixo que, mesmo dois anos depois, continua dizendo muita coisa.



VALOR DA MARCA
(por Frederico Rafael Vargas Rocha)

Marca é uma palavra germânica, originária da Suábia, região da Europa no séc. XVI. Seu significado pode ser obtido através do verbete a seguir, de acordo com Ferreira (1975, p. 887).

Marca. [Do suevo *marka, ou dev. De marcar.] S.f. [...] 2. Sinal que se faz num objeto para reconhecê-lo: Pôs uma marca nos embrulhos. 3. Desenho ou etiqueta de produtos industriais: A marca desta seda são três estrelas. 4. Categoria, espécie, tipo: esta é a marca preferida de café pelo mercado externo. [...] De marca. 1. De qualidade; de importância; marcante; personalidade de marca.

Através de seu verbete podem ser extraídas características e funções relevantes da marca como a consciência cultural de propriedade e comercialização de produtos, além da associação da marca com o valor, através do termo cultural de marca.

Alguns dos significados de marca encontrados no verbete anteriormente citado são abordados por autores, como Kotler (2000). A marca, segundo ele, pode ser nome, termo, símbolo, desenho, ou mesmo a combinação desses elementos que têm a importante função de identificar bens ou serviços de uma empresa com o objetivo de diferenciá-los da concorrência. Em conformidade, Aaker (1998) afirma que uma marca é um nome diferenciado e/ou símbolo (tal como um logotipo, marca registrada, ou desenho de embalagem) destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou de um grupo de vendedores e a diferenciar esses bens e serviços daqueles dos concorrentes. Assim, uma marca sinaliza ao consumidor a origem do produto e protege, tanto o consumidor quanto o fabricante, dos concorrentes que oferecem produtos que pareçam idênticos (AAKER,1998, p. 7).

A marca, portanto, está atrelada, principalmente, às funções de identificar e diferenciar produtos e serviços dos concorrentes, com o objetivo de resguardar seus valores intrínsecos.

Na Antigüidade, as mercadorias eram distinguidas por sinetes, selos, siglas e símbolos. Na Grécia, as cargas de interesse especial eram anunciadas a viva voz por arautos. Os romanos escreviam mensagens com endereços de pontos-de-venda de calçados e vinhos, e a pintura auxiliava aos analfabetos a identificarem os comerciantes e o que eles vendiam. Na Idade Média, as corporações e ofícios de mercadores adotaram o uso de marcar como procedimento para controlar a quantidade e a qualidade do que era produzido.

Com a adoção das trademarks foram adotadas medidas para o ajuste da produção com a demanda do mercado. No século XI, as marcas individuais tornaram-se obrigatórias, adquirindo sentido comercial (PINHO, 1996). No começo do século XVI, os barris de madeira, transportados pelas destilarias, traziam gravado a fogo o nome do produtor, evitando a substituição por produto mais barato (AAKER, 2000).

No início do século XX, devido ao sucesso de marcas lançadas pelas indústrias e divulgadas intensamente pela publicidade comercial, cooperativas, organismos oficiais e grupos econômicos estimularam-se a criarem e divulgarem suas marcas. A crise de 1929 deslocou a publicidade de produtos e marcas para uma forte concorrência de preços. Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu uma nova era do marketing na qual as marcas estabeleceram expressões da economia moderna por meio do uso de instrumentos da comunicação mercadológica (PINHO, 1996).

O marketing moderno enfoca a criação de marcas diferenciadas, lembrando que hoje a construção de marcas é mais difícil do que no passado, devido ao custo da propaganda e à competitividade pela multiplicação do número dessas marcas. Só nos supermercados, por exemplo, são lançadas três mil marcas todos os anos (AAKER, 1998).

Ries e Trout (2002) retratam um problema cujas conseqüências acabam por afetar marcas de forma generalizada: o excesso de comunicação na sociedade. São veículos, meios de comunicação, ações de marketing e propaganda crescendo em volume, enquanto a capacidade do homem em absorver tais informações continua limitada. Esse cenário maniqueísta resulta na progressiva ineficácia destas ações, ou mesmo no exagero crescente da utilização da propaganda para expor grande volume de informações.


[Portal do Marketing - 22/02/07]

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